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Vila Velha-ES: Homem mata amante e esconde corpo atrás de parede por 10 anos


Crime aconteceu há 10 anos e foi descoberto quando assassino vendeu imóvel, em 2014

 

A Polícia Civil conseguiu colocar na cadeia um vigia que matou a amante e escondeu o corpo dela, há quase 10 anos, dentro de casa, no bairro Zumbi de Palmares, em Vila Velha. Depois de matar a vítima a marretadas, o assassino confesso, Eguimar Ferreira de Souza, de 48 anos, emparedou o corpo em um pequeno porão da residência. Depois, conviveu no local com a nova mulher por 10 anos.
 

Adriana tinha 32 anos quando
foi assassinada

A ossada da amante, identificada como Adriana Silva Breda, morta aos 32 anos, só foi descoberta depois que o vigia vendeu a casa e o novo proprietário, ao quebrar uma parede para fazer uma reforma, descobriu os restos mortais da vítima.

Os ossos foram encontrados por um auxiliar de serviços gerais, de 38 anos, que comprou a casa do vigia, em junho de 2014. “Ao quebrar uma das paredes do pequeno porão, o novo dono descobriu os ossos humanos e chamou a polícia. Os peritos descobriram que os ossos eram de uma mulher e apuramos quem era essa pessoa”, detalhou o delegado Adroaldo Lopes, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).

unto com o corpo, havia uma camisa com marca do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), um rádio portátil, caixas de remédios, um cartão bancário e a identidade de Adriana.

Após levantamentos, a polícia conseguiu identificar a vítima e também descobriu que o vigia, o antigo dono da casa, era o principal suspeito do crime.

Ele havia mudado há oito meses para Porto Seguro, na Bahia, junto com a atual mulher. O casal convive junto há nove anos, todos morando na casa onde estava o corpo de Adriana. Eguimar foi preso pela equipe de policiais capixabas na quinta-feira e confessou o crime.
 

Vigia diz que tinha medo de ficar sozinho no imóvel
 
Após matar a namorada, o vigia teve o trabalho de esconder o corpo no pequeno porão da casa, como ele mesmo descreve. Antes, porém, ele passou cal que tinha em casa para impedir o mau cheiro provocado pela decomposição do corpo.

O acusado morou na residência onde assassinou e manteve o corpo da namorada. Um ano depois do crime, a atual esposa passou a morar com o vigia.
 
Em nome da família
 
O marido de Adriana, o aposentado Pedro Alvino Breda, 57, revelou que sabia que ela mantinha um relacionamento com outro homem e que já esperava que ela estivesse morta.
Como descobriu que Adriana havia sumido?
Três dias depois que ela tinha saído de casa. Mas ela saía sempre, ficava fora uma semana, 15 dias...

E como o senhor lidava com isso?
Vivemos juntos durante 14 anos, mas quando completamos sete anos, ela começou a beber e usar drogas. Mas não me separei dela por causa dos meus filhos, que eram pequenos. Decidi cuidar deles.
Vítima sumiu em 2005 sem dar explicações
 
Adriana Silva Breda, 32 anos, exercia a função de faxineira no Detran, era casada e mãe de um menino, de seis anos. Ela saiu do trabalho em uma sexta-feira, no dia 11 de março de 2005, e seguiu para a casa do amante, Eguimar Ferreira de Souza, mais uma vez. Desde então, a família nunca mais havia tido notícias de Adriana. 
 
“Nos primeiros meses, quando eu ainda morava sozinho, quase não ficava em casa porque sentia remorso quando entrava em casa. Passava o dia fora e depois saía para a pracinha, até a hora que o sono vinha e voltava para casa pra dormir”, detalhou.
relatando o desaparecimento.
 
Com os documentos encontrados junto à ossada, a polícia procurou no registro de pessoas desaparecidas por Adriana e encontrou contatos dos familiares. Na conversa com os parentes, a polícia descobriu que as características do amante, Eguimar, eram as mesmas do ex-dono da casa onde a ossada foi encontrada.
 
No mesmo dia, uma irmã da faxineira chegou a registrar um boletim de ocorrência, 


Da Gazeta Online

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