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Protesto de caminhoneiros bloqueia rodovias em sete estados


 A manifestação de caminhoneiros, que começou semana passada, hoje atinge mais de 30 rodovias federais ou estaduais, em sete estados. O congestionamento foi grande na Fernão Dias, perto de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Os caminhões tomam conta do acostamento e de uma das pistas da Rodovia Fernão Dias. Já são 18 km de lentidão para quem segue em direção a São Paulo. No outro sentido, a fila chega a 10 km.  Os caminhoneiros reclamam dos altos custos, principalmente do óleo diesel, que teve o último reajuste agora em fevereiro. Uma faixa está liberada para carros e ônibus. Mesmo assim, o trânsito é lento em alguns pontos.

Mesmo os caminhões com cargas perecíveis são obrigados a parar. Uma carreta que leva 10 toneladas de mamão e abacaxi fica ligada o tempo todo para manter a temperatura em seis graus na câmara fria. O caminhão parado há oito horas já gastou 60 litros de óleo diesel.

Entre os sete estados atingidos pelo protesto, estão os três do Sul. Os caminhoneiros interditam três rodovias federais e duas estaduais no Rio Grande do Sul.

No sexto dia da manifestação em Santa Catarina, cinco rodovias federais estão com algum trecho parado. No oeste do estado, alguns postos já estão sem combustível nas bombas.
Mais de 15 rodovias estaduais estão com pontos de bloqueio no Paraná. Hoje de manhã, caminhoneiros fecharam o trevo Cataratas, que liga três BRs a Cascavel.

No Centro-Oeste, o protesto para rodovias em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Mato Grosso tem pontos bloqueados nas BRs 163 e 364. As filas em alguns trechos chegam a três quilômetros.
Em Mato Grosso do Sul, os caminhoneiros interditam parcialmente duas rodovias federais.  O movimento é pacífico na BR-364, única estrada interditada em 
Goiás. Mas em Minas Gerais, o motorista de um caminhão-reboque reclamou de violência.


“Está apedrejando lá em cima, espancando as pessoas que estão querendo passar. Por motivo de segurança eu estou na fila”, fala um motorista.
A Polícia Rodoviária Federal não tem registro de agressão a caminhoneiros em Minas Gerais, e diz que se algum motorista tiver problema, deve registrar Boletim de Ocorrência.

Do Jornal Hoje

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