Trabalhadores fecham rodoviária do DF em protesto por reajuste salarial
Trabalhadores de cooperativas de transporte público do Distrito Federal e da TCB bloquearam as entradas e saídas da rodoviária do Plano Piloto na tarde desta quarta-feira (15). Os dois grupos estão em greve.
Os funcionários das cooperativas protestam por equiparação salarial com categorias de ônibus convencionais. Eles reivindicam também aumento do tíquete-alimentação e da cesta básica e diminuição em 40 minutos da carga horária.
Motoristas e cobradores da TCB pedem 20% de reajuste sobre os salários, 50% sobre o tíquete-alimentação, extensão do plano de saúde aos familiares e reconhecimento dos direitos de herdeiros em caso de morte.

Os manifestantes chegaram a fechar as pistas ao lado da rodoviária. Eles bloquearam uma faixa no sentido Congresso Nacional e todas as faixas no sentido Torre de TV. Alguns participantes tentaram impedir passageiros de embarcar nos ônibus.
Um dos coletivos teve a porta quebrada. Os estilhaços ficaram espalhados dentro do veículo. A polícia foi chamada e fez um cordão de isolamento. Houve reflexo no trânsito.
Por volta das 17h, todos os acessos das plataformas inferior e superior do terminal estavam fechados. Próximo ao Teatro Nacional, duas pistas eram ocupadas por ônibus. Segundo a Polícia Militar, 500 pessoas participam da manifestação.
O acesso na plataforma superior da rodoviária foi liberado às 17h11. Os manifestantes reabriram as saídas na plataforma inferior às 17h36. Por volta das 17h45, muitos veículos ainda não haviam conseguido sair do terminal.
As cinco cooperativas atendem diariamente 100 mil passageiros. A Secretaria de Mobilidade informou que há um mês negocia com o grupo e que não tem condições de fazer o repasse diretamente, como pedido pela categoria.
A TCB tem 103 motoristas, 92 cobradores e 46 funcionários que fazem a manutenção dos carros. Ela atua com 33 veículos em 14 linhas na área central de Brasília e áreas rurais de Planaltina e Paranoá, atendendo 18 mil pessoas por dia. Em nota, a Secretaria de Mobilidade disse que "acompanha de perto" a negociação.
Do G1
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