Estado Islâmico explode bebê em treinamento no Iraque, diz chefe de segurança
De acordo com Sadiq al-Husseini, criança era filha de um homem que havia matado integrantes do Estado Islâmico e foi detonada a bombas diante de dezenas de rebeldes do grupo
Já conhecido mundialmente pelas barbaridades cometidas, o Estado Islâmico teria
explodido um bebê durante uma missão de treinamento realizada no
Iraque, de acordo com o chefe do comitê de segurança da província de
Diyala, Sadiq al-Husseini.
"A organização amarrou e explodiu a criança por meio de um controle remoto diante de dezenas de rebeldes", afirmou al-Husseini a veículos de imprensa locais, no primeiro relato de assassinato deliberado de bebês desde que o Estado Islâmico proclamou a fundação de um califado em uma extensa área que abrange parte dos territórios sírio e iraquiano. "Eles não ligam para os valores humanos mais básicos."
15 mil mortos
De acordo com números divulgados pela Organização das Nações Unidas nesta segunda-feira (13), cerca de 15 mil civis foram mortos e outros 30 mil ficaram feridos no Iraque desde o início da guerra contra o Estado Islâmico, em 2014.
Segundo a ONU, os números devem ser ainda maiores, uma vez que o balanço, até abril, inclui apenas os dados que a organização teve acesso. O relatório sobre a proteção dos civis no conflito armado no Iraque aponta a existência de “pelo menos 44.136 vítimas civis, entre as quais 14.947 mortos”.
Milhares de combatentes iraquianos e de jihadistas do Estado Islâmico morreram no mesmo período, mas não existem estatísticas oficiais a respeito. O Iraque contabiliza ainda mais de 3 milhões de deslocados desde o início do conflito, segundo a Organização Internacional para as Migrações.
O conflito começou em 2014 com uma grande ofensiva dos jihadistas na província de Al Anbar, a oeste de Bagdá, capital do Iraque. O Estado Islâmico conquistou depois vastos territórios, sobretudo no Norte, onde assumiu o controle de Mossul, a segunda cidade do país. As forças governamentais, com a ajuda dos ataques aéreos da coligação internacional, tentam há vários meses recuperar os territórios.
* Com sites internacionais
"A organização amarrou e explodiu a criança por meio de um controle remoto diante de dezenas de rebeldes", afirmou al-Husseini a veículos de imprensa locais, no primeiro relato de assassinato deliberado de bebês desde que o Estado Islâmico proclamou a fundação de um califado em uma extensa área que abrange parte dos territórios sírio e iraquiano. "Eles não ligam para os valores humanos mais básicos."
De acordo com o chefe de segurança local, a explosão do
bebê foi parte de um treinamento para ensinar rebeldes do grupo
terrorista a armar bombas e detoná-las à distância. A criança seria
filha de um homem executado algumas semanas atrás acusado de matar
militantes do Estado Islâmico.
O bebê foi detonado em um dos campos de treinamento próximos a Sharqat, a nordeste de Salahuddin.15 mil mortos
De acordo com números divulgados pela Organização das Nações Unidas nesta segunda-feira (13), cerca de 15 mil civis foram mortos e outros 30 mil ficaram feridos no Iraque desde o início da guerra contra o Estado Islâmico, em 2014.
Segundo a ONU, os números devem ser ainda maiores, uma vez que o balanço, até abril, inclui apenas os dados que a organização teve acesso. O relatório sobre a proteção dos civis no conflito armado no Iraque aponta a existência de “pelo menos 44.136 vítimas civis, entre as quais 14.947 mortos”.
Milhares de combatentes iraquianos e de jihadistas do Estado Islâmico morreram no mesmo período, mas não existem estatísticas oficiais a respeito. O Iraque contabiliza ainda mais de 3 milhões de deslocados desde o início do conflito, segundo a Organização Internacional para as Migrações.
O conflito começou em 2014 com uma grande ofensiva dos jihadistas na província de Al Anbar, a oeste de Bagdá, capital do Iraque. O Estado Islâmico conquistou depois vastos territórios, sobretudo no Norte, onde assumiu o controle de Mossul, a segunda cidade do país. As forças governamentais, com a ajuda dos ataques aéreos da coligação internacional, tentam há vários meses recuperar os territórios.
* Com sites internacionais
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