Crise econômica não poupa ninguém
O ano de 2015 tem sido de crises. Política e econômica, que não
poupa ninguém. Dos 184 municípios do Ceará, pelo menos 170 devem parar
na próxima sexta-feira, para protestar contra a situação financeira
difícil. Prefeitos ouvidos pelo O POVO foram unânimes ao responder qual o
cenário de suas cidades: “o mesmo das outras, difícil”.
O
número é estimativa de Evanildo Simão, presidente interino da
Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece) e
prefeito de Mauriti, município que não foge à regra. Os problemas
principais, segundo Simão, são o financiamento da saúde e a questão da
seca.
Alexandre Magno, prefeito de Pacatuba, confirmou a
adesão ao movimento, reforçando que a área da saúde é a principal
dificuldade no município. Segundo ele, não há medicamentos suficientes
para atender à demanda da população, principalmente, fitas de glicemia
para o tratamento de diabetes.
Ila Pinheiro, prefeita de
Jaguaretama, cidade que também vai parar atividades, diz que o pagamento
dos salários dos servidores é o mais complicado. Já Manuel Costa Gomes,
prefeito de Meruoca, vai esperar a assembleia de hoje para decidir se
adere à paralisação. A situação que ele aponta é parecida, dificuldade
de pagamento dos funcionários, financiamento da saúde complicado. “Acho
que a solução de parar não é a mais viável, mas temos de fazer algo”.
Por O Povo
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