Quadrilha faz 45 reféns em assalto a bancos no interior do Paraná
Funcionários e clientes dos bancos, além de pessoas que passavam pela calçada no momento do assalto, foram usadas como escudo humano
A pacata cidade de Borrazópolis, a 130 quilômetros de Londrina, foi cenário de dois assaltos simultâneos na tarde desta terça-feira (14). As agências do Banco do Brasil e do Sicredi – que ficam uma ao lado da outra - foram atacadas por sete pessoas encapuzadas e fortemente armadas no início da tarde, segundo informações da Polícia Militar de Apucarana.
Os bandidos estavam em dois carros, um GM Vectra e um Hyundai I30. Ao
chegarem nas agências, eles deram voz de assalto e renderam os
seguranças. Vestidos com roupas similares às de empresas de segurança
privada, os assaltantes também usavam máscaras para cobrir o rosto e
coletes balísticos.
Para entrarem no Banco do Brasil os criminosos deram um tiro de fuzil
na porta de vidro, que foi totalmente destruída. Uma vez dentro das
agências, eles roubaram uma grande quantidade de dinheiro – ainda não
contabilizada pelas gerências. No momento da saída, funcionários e
clientes dos bancos, além de pessoas que passavam pela calçada no
momento do assalto, foram usadas como escudo humano pelos assaltantes.
A PM acompanhava de longe a ação. Segundo informações de testemunhas,
os assaltantes ameaçaram matar as pessoas caso os policiais
intervissem. De acordo com a polícia, ninguém ficou ferido na ação.
Os bandidos fugiram atirando. Alguns dos disparos atingiram um
veículo de um supermercado que fica nas imediações das agências
bancárias. As paredes do estabelecimento também ficaram marcadas pelos
tiros de fuzil. Pelo menos um dos vigias dos bancos foi levado como
refém pelos assaltantes, mas foi deixado ileso logo na saída da cidade.
Até as 17h45 não havia informações sobre o paradeiro dos bandidos, mas
um dos carros usados na fuga, o Hyundai I30, já foi localizado. A
Polícia Civil não informou o local onde foi encontrado o veículo.
O caso será investigado pela 22º Subdivisão da Polícia Civil, de
Arapongas, e pelo Comando de Operações Policiais Especiais (Cope).Da Gazeta do Povo
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