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Crise imobiliária atinge segmento de luxo. Queda chega a 40%


Imobiliárias que atuam na região metropolitana de Belo Horizonte com imóveis de alto padrão afirmam que as vendas nos primeiros cinco meses deste ano chegaram cair até 40%, na comparação com igual período do ano passado

Nem o segmento de imóveis de luxo conseguiu sair ileso da crise. Nesse caso, a crise é mais de confiança do que financeira. Ao contrário da parcela da população que responde com o aperto do cinto à primeira queda na renda, os mais ricos continuam tendo dinheiro para investir, mas seguram, com medo do futuro. Imobiliárias que atuam na região metropolitana de Belo Horizonte com imóveis de alto padrão afirmam que as vendas nos primeiros cinco meses deste ano chegaram cair até 40%, na comparação com igual período do ano passado.

Ninguém quer arriscar O motivo seria a falta de confiança na economia brasileira. “Boa parte da comercialização é feita com o objetivo de morar no imóvel. Há cerca de dois anos, 65% dos negócios eram voltados para o investimento”, observa a proprietária da Grand Lider Imóveis de Luxo, Helena Moreira. De acordo com ela, hoje, só 10% das vendas são feitas para investidores. “Na minha avaliação, a redução dos negócios não é por falta de dinheiro, mas por receio dos rumos da economia. Ninguém quer arriscar. Acredito que os negócios devem melhorar no segundo semestre, já que a procura começou a sinalizar melhora neste mês”, diz.

A empresária conta que os imóveis mais comercializados na imobiliária variam de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões. Só que há unidades bem mais caras, que podem chegar a R$ 18 milhões.

Recuo de 40% e aumento das permutas: “venda em dinheiro praticamente sumiu” Na Só Mansões, o nome já diz tudo. A empresa trabalha com casas e terrenos de luxo em Belo Horizonte e, principalmente, Nova Lima, que variam de R$ 1,5 milhão a R$ 30 milhões. O diretor Paulo Henrique Malvar afirma que os negócios do mercado de luxo estão deixando a desejar neste ano, mas dão sinal positivo. “Começamos o ano bem estagnados. No fim de maio, começo de junho é que foi iniciada uma melhora”, diz. Segundo ele, as vendas no acumulado do ano até maio apresentaram recuo de 30% a 40% frente ao mesmo intervalo de 2014. Outra mudança é o aumento das permutas. “Venda em dinheiro praticamente sumiu”, diz.

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