Foi a primeira vez que José Ivo Sartori falou com a imprensa após
governo parcelar salários dos funcionários. Na 2ª feira faltou escola,
ônibus, e polícia.
A terça-feira (4) começou mais tranquila para os gaúchos. Na
segunda-feira (3) faltou escola, ônibus, não teve polícia nas ruas. À
noite, representantes do governo, falaram sobre essa crise no estado.
Depois de três horas de reunião a portas fechadas com representantes da
Justiça e do Legislativo, o governo gaúcho anunciou um comitê para
analisar as finanças e criar medidas para enfrentar a crise financeira
do estado.
É a primeira vez que o governador José Ivo Sartori do PMDB fala com a
imprensa após o governo parcelar os salários dos funcionários do estado.
Na sexta-feira passada quando o secretário da Fazendo fez o anúncio,
Sartori se pronunciou apenas pelas redes sociais. Na noite desta
segunda-feira (3), o governador pediu aos gaúchos: paciência.
“Ninguém de nós, especialmente eu, gostaria de anunciar parcelamento de
salários, mas eu tenho certeza que em conjunto nós vamos construir uma
realidade que mude a estrutura do Rio Grande do Sule
crie as condições possíveis de valorização de todos os servidores que
prestam serviço público de alta qualidade à nossa sociedade”, afirma José Ivo Sartori, governador do Rio Grande do Sul.
A segunda-feira (3) foi marcada por protestos em várias partes do
estado. No dia da volta às aulas, muitos alunos encontraram as escolas
fechadas. Os professores que aderiram à greve saíram em caminhada para
protestar. Nos quartéis da PM, a adesão à greve foi parcial. Os
policiais civis, que atenderam somente urgências durante a paralização,
também pretendem diminuir o ritmo de trabalho como forma de protesto.
“Pode ir na delegacia, que vão ser atendidos. Mas nós estaremos já em
uma operação padrão. Vai ser atendido dentro das condições que os
policiais vão ter para atender aquela ocorrência”, afirma Isaac Ortiz,
do Sindicato de Inspetores e Investigadores.
Neste mês, somente os salários até R$ 2.150 foram pagos integralmente. O
governo alega que o estado fez tudo o que era possível para buscar
recursos, mas que a queda na arrecadação e a dívida com a União não
deixaram alternativas.
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