Delegados investigam chacina em bairros de Belém
Seis delegados apuram os fatos para investigar relação entre crimes.
Até o momento, ninguém foi preso.

“Eles são responsáveis por seis frentes de trabalho diferentes, que estão reunindo provas, testemunhos e depoimentos, qualquer informação relativa aos casos para que possamos fazer as análises de forma precisa. Assim poderemos dizer de que forma os crimes estão ligados, se estão ligados, e se foram praticados pelos mesmos autores”, diz o diretor de Polícia Metropolitana, Sílvio Maués.
O caso também está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Militar em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE). O coronel Vicente Braga, da Corregedoria, diz que se for comprovada a participação de policiais nos crimes, os responsáveis serão punidos. "Para isso estamos colhendo todos os relatos e denúncias feitas até o momento, além de outros materiais que ainda não podem ser divulgados”, explica.
Dois dias após os crimes, o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, recebeu o ouvidor nacional de Direitos Humanos, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Bruno Renato Teixeira.
“Percebemos que há um empenho muito grande de todas as estruturas de segurança pública, do Ministério Público e, principalmente da sociedade civil organizada, em desmistificar a ideia de que o caos estava instalado em Belém”, ressaltou Bruno.
Assistência
De acordo com o Sistema de Segurança Pública, uma equipe da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) presta apoio às famílias das vítimas dos homicídios ocorridos nesta semana. Foram designados assistentes sociais e psicólogos para dar apoio psicológico, emocional e moral aos parentes durante esse período das investigações.
De acordo com o Sistema de Segurança Pública, uma equipe da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) presta apoio às famílias das vítimas dos homicídios ocorridos nesta semana. Foram designados assistentes sociais e psicólogos para dar apoio psicológico, emocional e moral aos parentes durante esse período das investigações.
Nos bairros do Guamá, Terra Firme e Jurunas o policiamento continua reforçado dia e noite, inclusive com soldados da Tropa de Choque, que dá apoio em operações de blitz em pontos estratégicos.
Do G1 PA
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